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Fusca - Parte 2

Com o início da Segunda Guerra Mundial, o modelo teve que se apresentar nas Forças Armadas Alemãs, virando veículo militar, e tendo até modelo anfíbio. Nasceu então Kübelwagen, Schwimmwagen e Kommandeurwagen, que eram utiliz

ados nos campos batalha. A mecânica mudou para atender as necessidades dos combatentes. Virabrequim, pistões, válvulas, motor de 1.131 CC e 26 CV.

Com o término da Segunda Guerra Mundial, a fábrica que estava sendo construída em Hannover (alguns afirmam que a fábrica estava sendo construída em Fallersleben), foi quase destruída completamente. A fabricação retomou lentamente pelas mãos do major inglês Ivan Hirst, que decidiu “adotar” o modelo.

Em 1948, Heinz Nordhoff assume a Volkswagen, este engenheiro alemão que havia trabalhado na BMW e na Opel, foi responsável por reerguer e comandar a fábrica de janeiro de 1948 até o seu falecimento em 1968.

Heinz Nordhoff adotou no fusca o programa de melhorias continuas, pelo qual numerosos aprimoramentos eram aplicados em cada ano sem alterar a forma da carroceria, o oposto do padrão americano da época, que apresentava grandes mudanças visuais em carros que na essência, nem sempre evoluíam.

Heinz também ampliou os benefícios aos empregados da empresa, impôs padrões de qualidade e aumentou a produtividade (reduziu de 400 para 100 horas homem de trabalho no tempo de produção do carro).

Em 1951 o modelo já era exportado para 29 países e nos anos seguintes passou a ser exportado para 86 países e chegou a 500 mil unidades produzidas, em 1955 alcançou 1 milhão de unidades produzidas.

O líder que foi considerado o mago do Volkswagen, pois ele conseguiu transformar um carro, no qual ele inicialmente não acreditava, num sucesso mundial e uma fábrica, ainda em ruínas, na maior fábrica automobilística da Europa. No verão de 1967 ele sofreu um grave ataque cardíaco e circulatório. Quando ele voltou para sua mesa, no outono, ele não havia se recuperado de maneira alguma. Ele tinha problemas para falar e quase não ouvia mais. Em meados de março de 1968 ele teve que voltar para o hospital devido a uma doença intestinal.

Somando-se a isto, uma situação política adversa dentro da empresa veio a causar o infarto que lhe foi fatal.



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